quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sequência Didática "Trabalhando com trilhas ecológicas"

Olá, pessoal!

Só será possível aceitar as inscrições para participação da Sequência Didática "Trabalhando com trilhas ecológicas" no período que foi divulgado na CI, ou seja, nos dias  27, 28 e 29 de agosto. A inscrição poderá ser realizada por email ou pelos telefones 3314-3836 ou 3825 com Sandra, Marizete ou Cátia,  no referido período descrito.

Portanto, não poderemos aceitar a inscrição antecipada. 

Obrigada por sua compreensão.

Um abraço, 

Equipe de ciências de 1º ao 5º ano.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Material do 2º Encontro de Formação de Ciências

Prefeitura Municipal de Campo Grande
Secretaria Municipal de Educação
Superintendência de Gestão de Políticas Educacionais
Coordenadoria do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano


ORGANIZAÇÃO DA ROTINA DE TRABALHO DO PROFESSOR POR SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Tema
 Escolha de um assunto de maior relevância e /ou significado para a turma a partir do Referencial Curricular da Reme. Propõe-se que os temas sejam escolhidos juntamente com os alunos para que esses sintam-se valorizados em suas opiniões e que tenham prazer em estudar e pesquisar aquilo que “querem” e, principalmente, percebam que a sala de aula é um espaço aberto de trocas de conhecimento. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada no decorrer dos estudos. O problema é criado pelo próprio professor que o relaciona ao tema escolhido. É o professor que apresentará um questionamento ao grupo que será a mola propulsora de todo o trabalho.
Ressalta-se que os temas da atualidade se tornam mais interessantes para os anos iniciais do ensino fundamental, são aquecimento global, poluição, preservação do meio ambiente, biocombustível, dentre vários outros.

Justificativa
 Ao elaborar a sequência didática o professor precisa explicitar os motivos da escolha do tema, dos objetivos como também as capacidades que se espera que os alunos desenvolvam ao longo do trabalho. A justificativa exalta a importância e necessidade do tema a ser estudado. Nesta etapa o professor ainda deve expor o número de aulas que serão utilizadas e descrever as etapas que serão desenvolvidas na sequência didática de forma sucinta.

Objetivos
 A definição dos objetivos determina o que o professor precisa atingir com a realização da sequência didática. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Alguns autores separam os objetivos em objetivos gerais e objetivos específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto.

Descrição das atividades didáticas sincronizadas e encadeadas para alcance dos objetivos didáticos pedagógicos, com no mínimo quatro atividades.
 Proposta do tema por meio de uma problematização onde seja apresentada: em roda de conversa, apresentação de vídeos ou recortes de filmes, documentários, entrevistas, debates, reportagens, desenhos e outros que possibilite ao aluno observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador onde:

O ensino de Ciências deve oferecer subsídios para um trabalho que auxilie na solução de problemas do cotidiano e contribua com mudanças nas ações e no comportamento. (CAMPO GRANDE, 2008, p.304).


Conteúdo
      Listar o conteúdo que deve atender diretamente os objetivos propostos para a resolução da problematização. Dependendo dos objetivos pode-se recorrer a mais de um conteúdo. É importante que os objetivos assim como os conteúdos sejam retirados do Referencial Curricular da Reme levando em consideração a relevância social dos conteúdos.
Sabemos, portanto, que é preciso pensar, por exemplo sobre o conhecimento que se pretende buscar, as questões mais relevantes do ponto de vista social, os aspectos que podem contribuir para uma aprendizagem mais significativa e os conhecimentos prévios dos alunos.

A seleção de conteúdo deve expressar interesses e características do professor e do aluno, mas depende também da maneira como se pensa o processo de ensino-aprendizagem e da forma como se propõe articulação entre professor, aluno e conhecimento no espaço da sala de aula, todavia pensando para além dela. (UNESP, 2012, p.66).

Habilidade
  Apresentar situações (atividades) que levem o aluno a desenvolver as habilidades de observação, comunicação, experimentação, investigação e outros que favoreçam os conhecimentos científicos. Assim, os objetivos do ensino listados previamente pelo professor visam a compreensão, entendimento e realização das possíveis relações entre os conteúdos propostos no desenvolvimento da sequência didática. Desta forma:

É importante o professor proporcionar à criança a possibilidade de um conhecimento, ou reconhecimento do mundo, com o objetivo de entender e compreender as transformações ocorridas no seu corpo e estabelecer relações com o meio em que vive. (CAMPO GRANDE, 2008, p.313).

Metodologia
 A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de todas as etapas desenvolvidas ao longo do trabalho. É a explicação das metodologias pensadas para cada conteúdo.
          Neste momento aparecem as estratégias pensadas intencionalmente pelo professor para a apresentação do tema até o momento da finalização do trabalho bem como a organização de sua rotina pensada de forma sistematizada em que as propostas sejam apresentadas levando-se em consideração:

Organização do dia
·         Atividades permanentes (propostas de trabalho que devem ser asseguradas regularmente): rodas de conversas, leitura do professor, leitura dos alunos e leitura com os alunos e registros.

·         Atividades sequenciadas (sequências didáticas em que, a cada etapa, há uma complexidade de desafios): agrupamentos, momentos de observação, experimentação e investigação.

Gêneros textuais
·      Listas
·      Adivinhas
·      Legendas
·      Você sabia?
·      Bilhete
·      Poemas
·      Músicas
·      Contos
·      Carta
·      Histórias em quadrinhos
·      Carta de solicitação
·      Biografia
·      Fichas técnicas
·      Textos científicos
·      Textos informativos
·      Textos não verbais
Recursos didáticos
·         Literatura infantil;
·         Livro didático;
·         Jogos;
·         Laboratório de informática;
·         Laboratório de Ciências;
·         Área externa;
·         Vídeos ou recortes: filmes, documentários, entrevistas, debates, reportagens desenhos...;
·         Boletins meteorológicos;
·         Itinerários culturais;
·         Horta;
·         Jornais;
·         Revistas;
·         Brincadeiras (O que flutua, degustações, sensações, percepções);
·         Internet (sites específicos);
·         Máquina fotográfica;
·         Filmadora.

Critérios de avaliação
 Neste momento o professor precisa descrever os instrumentos avaliativos escolhidos, que de fato possibilite demonstrar as habilidades desenvolvidas pelo aluno ao longo do trabalho desenvolvido, como a utilização de:
Essas atividades podem ser utilizadas ao final de uma sequência didática.
·         Portifólio coletivo;
·         Almanaques coletivos;

Pensar nos critérios avaliativos. Sugestão: Caderno de Avaliação - PNAIC
·         Exposição oral
·         Debates
·         Entrevistas
·         Seminários

·         Registros individuais, duplas e coletivos.

·         Registros e /ou anotações do professor.

Conclusão
 Assim como é essencial um trabalho de finalização com os alunos também se faz necessário o relato das experiências de todas as etapas da sequência didática vivenciadas pelo professor. É interessante que o professor apresente fotografias das etapas do trabalho, como por exemplo, as possíveis filmagens.

Referências
 As referências dos documentos consultados para a elaboração da sequência didática é um item importantíssimo, já que nele normalmente constam os documentos e outras fontes de informações consultadas no levantamento da literatura como também de todo material utilizado no trabalho com a sequência didática.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPO GRANDE. Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino. Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Campo Grande, MS, v.1, 2008. p 328. .

SÃO PAULO. Unesp. Caderno de Formação: Formação de Professores Didática dos conteúdos. Cultura Acadêmica, 2012.

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC. Organização do trabalho pedagógico por sequência didática. MEC: Unidade 6 p. 27-37; 40-42.


BROUSSEAU, Guy. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos de ensino. SP, Ática, 2008.p.128.

Vídeos da série De onde vem

Olá, pessoal!

Aqui disponibilizamos alguns vídeos da série de Onde vem?

De onde vem o dia e a noite


De onde vem o papel


De onde vem o açúcar

De onde vem o sal

De onde vem a energia elétrica


Um abraço!



sexta-feira, 17 de maio de 2013

terça-feira, 30 de abril de 2013

Portal do professor

Olá, pessoal! 

O Ministério da Educação possui uma página da web muito interessante para os professores, lá encontramos: sugestões de aulas, conteúdos multimídias, cursos e uma plataforma de interação. 

Acesse e conheça o Portal do professor:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html












Um abraço!

domingo, 28 de abril de 2013

Educação Ambiental

Olá, pessoal!

Quando falamos de educação ambiental podemos acessar aos seguintes endereços eletrônicos:












http://gpeaufmt.blogspot.com.br/







http://www.revistaea.org/

Boa pesquisa!

Um abraço!

Livros de Ciências

Olá, pessoal!

Os livros abaixo podem contribuir na nossa prática pedagógica de Ciências.





Bom estudo!

Um abraço

terça-feira, 23 de abril de 2013

Edição Especial de Ciências na nova Escola

Olá, Pessoal!

A revista Nova Escola publicou em 2011 uma edição especial sobre o Ensino de Ciências.

Edição Especial de Ciências para turmas de 1º a 5º ano traz 52 sequências e projetos didáticos de Ciências: 21 atividades sobre ambientes e seres vivos, 17 sugestões sobre corpo humano e saúde e mais 14 propostas sobre recursos tecnológicos.



Para conhecer a edição acesse o endereço eletrônico abaixo:

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Para reflexão!

Olá, Pessoal!
Vamos refletir sobre o quanto nós professores somos importantes para a formação dos indivíduos. Para tanto leia a seguinte citação de Piaget.















Um abraço!

Vídeo sobre o Ensino de Ciências

Olá, Pessoal!

Ainda no primeiro encontro de formação tivemos a oportunidade de assistir um vídeo que falava sobre os objetivos do Ensino de Ciências.

Se você achou interessante e sentiu vontade de rever é só clicar no vídeo abaixo e assistir:



Um abraço!

Reflexões sobre o Ensino de Ciências nos anos inciais do Ensino Fundamental

Olá, pessoal!

Em nosso primeiro encontro fizemos reflexões baseadas na tese de doutorado, de Andréa Inês  Goldschmidt, quanto ao ensino de Ciências do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, foram elas:

Krasilchik (1987) aponta que para muitos alunos, aprender Ciências tem sido decorar um conjunto de nomes, fórmulas, descrições de instrumentos ou substâncias, enunciados de leis. Como resultado, o que deveria levar a uma experiência intelectual estimulante passa a ser um processo doloroso que chega até a causar aversão. Além disso, a forma como os conteúdos são apresentados em sala de aula contribui para um ensino deficiente em Ciências. Na maioria das vezes, os conceitos são apenas apresentados, seguindo-se uma série de exercícios em que o aluno copia literalmente os conceitos apresentados no texto. Utilizam-se jogos, exercícios de completar, palavras cruzadas que induzem à memorização mecânica das respostas.

O ensino de Ciências deve ser significativo, isto é, partir do conhecimento que os alunos já trazem, de modo que possibilitem ao aluno opinar e discutir sobre os diferentes temas atuais relativos à Ciência, desenvolvendo atitudes cientificas. As atividades a serem propostas devem investigar o educando, auxiliando a explorar e despertar sua curiosidade, além de possibilitar formular problemas e respostas sobre as experiências vivenciadas. (...) A aprendizagem deve se desenvolver de maneira espontânea, livre desinibida, sendo orientada e medida pelo professor, para que a criança possa se manifestar sem barreiras e inibições, reconhecendo sua criatividade. Devem ser inseridas atividades que facilitem a aprendizagem, sendo as atividades lúdicas uma forma mais atraente e estimuladora para a construção do conhecimento.

Harlan e Rivkin (2002) discorrem sobre o papel dos professores de Ciências nos anos iniciais e afirmam que são quatro os papéis de quem ensina e orienta a descoberta científica:
a)Deve ser facilitador; ou seja, criar um ambiente de aprendizagem no qual cada criança possua uma oportunidade de crescimento. Assim, planejar, completar materiais necessários e realmente realizar experiências constituem tarefas cientificas facilitadoras.
b)Ser catalisador, despertando o poder intelectual das crianças, auxiliando-os a perceberem-se como sujeitos que pensam e resolvem problemas. Os catalisadores estabelecem um tom positivo, encorajador, mantendo-se em contato com seu próprio entusiasmo quanto à descoberta.  Não pode ser percebido como a figura por muitos anos mantida como “a fonte de conhecimento”; isto só distancia o professor do conhecimento dos alunos.
Atuar como consultor, ou seja, observar cuidadosamente, ouvir atentamente e responder às perguntas de maneira simplificada, ao mesmo tempo em que envolve as crianças em suas investigações. Neste papel, devem ser fornecidas pequenas informações, como dicas de aprendizagem, devendo oportunizar perguntas, objetivando focalizaram partes relevantes de problemas. O papel do consultor é oferecer apoio muito mais que alguém que oferece direções.
d) Por fim, ser modelo, demonstrando a criança aspectos importantes dos aprendizes bem sucedidos: curiosidade, valorização, persistência e criatividade.

É pertinente lembrar que a escola deve trabalhar a ideia de que a própria Ciência é provisória, de que é continuamente reconstruída  e se está sempre criando novos significados na tentativa de explicar o mundo.
O ensino de Ciências nos anos iniciais deve permitir ao aluno a compreensão do conhecimento científico, não como verdade única ou inquestionável mas como saber que lhe permitirá ampliar as suas concepções prévias com conhecimentos científicos, tornando importante a ampliação de metodologias apropriadas e motivadoras. 

Nos anos iniciais a criança defronta-se com o conhecimento científico e sua compreensão dependerá da concepção de Ciência e de educação que baliza a prática pedagógica. Para muitos professores, o ensino de Ciências Naturais é desenvolvido de forma propedêutica, preparando a criança para o futuro. Porém, “o estudante não é só cidadão do futuro, mas já é cidadão hoje, e, nesse sentido, conhecer Ciência é ampliar a sua possibilidade presente de participação social e desenvolvimento mental, para assim viabilizar a sua capacidade plena de exercício da cidadania.” (BRASIL, 1997, p.23).

Ainda baseado na tese, fizemos a análise de unidades de diversos livros didáticos de 1º ao 5º anos, das seguintes etapas abaixo destacados, para assim identificar se os livros didáticos contemplavam ou não, os conceitos apresentados por Harlan e Rivkin (2002). Os autores apontam a necessidade de orientar as Ciência do método científico para a descoberta, pois a partir desta é possível compreender que a Ciência é um forma de pensar e obter conhecimentos desde que respeitados quatro etapas: 
(1) observar (dar-se conta do problema); 
(2) perguntar-se o motivo (formular hipóteses, propor explicações); 
(3) descobrir (experimentar e observar) e; 
(4) partilhar os resultados com outras pessoas.

Para ampliar essas reflexões, acesse a tese por completo, por meio do endereço eletrônico:

Um abraço!